quinta-feira, 29 de abril de 2010

Rubem Alves

Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e pautas.

Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música.

Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas.

Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes"

(Rubem Alves)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

materia jornal correio da cidade

Jornal correio da Cidade - edição 1004
Público prestigia concerto de Páscoa do “Roda Viva”



Domingo, dia 4, a Igreja de São Sebastião acolheu um numeroso público para assistir ao Concerto de Páscoa do Madrigal “Roda Viva”. O evento , que contou com o apoio da Prefeitura e do Jornal CORREIO, foi realizado com pompa e circunstância.

Com um cerimonial objetivo e bem alinhado, sob a responsabilidade da professora Mauricéia Ferreira, o espetáculo teve início logo após a Santa Missa. Todas as dependências da Igreja estavam ocupadas, inclusive os corredores laterais e a capelinha ao lado, de onde era possível acompanhar todos os detalhes em um monitor de TV.

http://www.jornalcorreiodacidade.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1080&Itemid=1255

Sons, sussuros e batucadas

Matéria extraida de http://www.cartanaescola.com.br/edicoes/40/sons-sussurros-e-batucadas/


Sons, sussurros e batucadas


por André de Oliveira

Carta na Escola promove debate sobre o ensino obrigatório de música



O seminário Música nas Escolas, organizado pelas revistas Carta na Escola e Carta Fundamental, em parceria com a Associação Brasileira de Música (Abemúsica), teve como proposta abrir um espaço de debate sobre a Lei nº 11.769, que determina o ensino musical como parte do conteúdo obrigatório da disciplina de Artes no Ensino Básico. Mas se um desavisado entrasse no Salão Nobre da Sala São Paulo, no centro da cidade, na tarde de 17 de agosto, talvez ficasse um pouco confuso ou se perguntasse se estava, realmente, no lugar certo.


Em vez de uma mesa com educadores, esse desavisado encontraria duas centenas de professores emitindo sons guturais e promovendo expressões sonoras de susto, cansaço, dor e alegria durante a apresentação do músico Lyba Serra, especialista em técnica vocal. Caso retornasse meia hora depois, veria o mesmo grupo, acompanhado dos músicos Sandra Peres e Paulo Tatit, enaltecendo em uma canção a gostosura de uma bolacha de água e sal. Mais adiante, encontraria o tropicalista Tom Zé encarapitado em uma cadeira, deixando cair folhas avulsas de seu discurso igualmente tropicalista e cantando São, São Paulo, meu amor. Mais tarde, ouviria um sexteto de metais da Academia de Música da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) mostrando que é possível tocar tubas, trombones e trompetes de maneira quase sussurrada.

A proposta do seminário era refletir sobre as potencialidades da nova lei por meio da própria música. Favorável à obrigatoriedade do ensino, Synésio Batista da Costa, presidente da Abemúsica, disse, em seu discurso de abertura, que o seminário representava um primeiro passo no resgate de um direito tirado dos estudantes brasileiros, sem qualquer justificativa, na década de 70. “A lei corre o risco de não pegar, mas o que estamos fazendo, abrindo espaço para uma discussão de possibilidades, é uma mostra de que não queremos que isso aconteça”, acredita Batista.
A nova lei, no entanto, causa diversas discussões, por ser vaga demais. “Como ninguém sabe direito como serão essas aulas, o seminário teve uma proposta investigativa. Em vez de educadores, convidamos primeiramente os músicos para pensarem esse formato fazendo música”, explica Ricardo Prado, redator-chefe das publicações. As redes terão até 2011 para definir o formato em que o ensino de música se dará.


Especialista em técnicas vocais, Lyba Serra não abordou teoria musical nem emitiu opiniões sobre a nova lei. Aliás, pediu que todos os participantes não falassem, mas, seguindo seus comandos, emitissem uma série de sons. Em todos os exercícios vocais feitos pelo professor, a plateia buscava, intuitivamente, uma afinação, coisa que, quando acontecia, era desaconselhada pelo professor, que explicou a razão de cada exercício. Ao falar do futuro aluno de música na escola, frisou: “É importante fazer o jovem usar sua espontaneidade e seu corpo, que é o primeiro instrumento do homem”.

Em meio à sua palestra musical, Sandra Peres e Paulo Tatit, fundadores do selo Palavra Cantada, nascido com o objetivo de produzir canções infantis, opinaram sobre a maneira como o ensino acontecia antes de ter sido banido do currículo. “Eu tive aula de música na escola e posso dizer que era uma coisa absurda, porque essa arte era apresentada racionalmente, quando, na verdade, é extremamente subjetiva”, conta Tatit. Sua parceira de palco e de canções, Sandra , ao falar sobre sua trajetória como música, lembra que “teve todas as chances de desistir”: “Comecei a aprender música em conservatórios eruditos, onde o clima era muito formal para uma criança”.

“Para ensinar música, é preciso usar todas as formas inusitadas de atingir a sensibilidade de um aluno. Por exemplo, deve-se inventar instrumentos e não limitar a criatividade infantil”, prosseguiu, logo após apresentar um garfo e um prato que imitavam o som de sua mãe fazendo omelete.
A dupla, que já vendeu mais de 1 milhão de cópias de seus onze CDs, exemplificou, com uma latinha vazia, a importância das chamadas “notas surdas”. “A lata possibilita isso quando é pega com a mão, em contraste com o som mais forte que ela emite ao bater na mesa”, ressaltou Tatit, exemplificando ritmicamente, com sua parceira, o potencial didático do “instrumento”.

Do trabalho de pesquisa envolvido na gravação do CD Canções do Brasil, Sandra interpretou a música feita por uma professora que, bem-humorada, tentava espantar sua preguiça. Tal criatividade musical encantou o músico Tom Zé, que confessou ter sentido uma inveja saudável da capacidade criadora daquela anônima mestra de escola. E recordou sua perplexidade ao ouvir uma jovem em uma loja de roupas reclamar aos vendedores daquela “música horrível” que tocava, de autoria de Tom Jobim. “Como é possível o professor entrar na sala para negar o que os alunos ouvem no dia a dia?”, perguntou-se o músico, em referência a estilos musicais como o hip-hop, o funk e as letras agressivas deste último gênero. Apesar de admitir a dificuldade envolvida na tarefa de ensinar tal disciplina, Tom Zé acredita que o professor deve tentar apresentar outras correntes musicais aos alunos, como a bossa nova, tão incômoda para a menina na loja.

O encerramento do seminário Música nas Escolas se deu com a apresentação de um sexteto de metais formado por integrantes da Academia de Música da Osesp. Para o maestro Antonio Carlos Neves, coordenador do departamento educacional de música da Fundação Osesp, quem pretende ensinar a disciplina deve, antes, procurar em sua memória o primeiro contato pessoal com a música. Foi assim que aconteceu com os quase 2 mil professores e 186 mil alunos que já passaram pelo curso de educação musical oferecido pela fundação. Todos saíram dos encontros mais conscientes dos inúmeros recursos oferecidos por um patrimônio musical que não para de crescer. Pena que a escola, até então, esteve surda a ele.

domingo, 11 de abril de 2010

Atualização de fotos

Mais fotos -  veja na parte lateral direita link do blog

Caso tenham fotos que desejem que faça parte de nosso album envie para rodavivamadrigal@yahoo.com.br

segunda-feira, 5 de abril de 2010

BRAVOOOOO!!!!!!!!!!!!

Agradecemos ao público presente no Concerto de Páscoa ontem e transcrevemos uma das mensagens recebidas após o concerto:
Adicionar imagem
""Parabéns pelo grandioso evento " Concerto de Páscoa".

Assim como diz o poema AN DIE FREUDE ( À Alegria ) da Nona Sinfonia de Ludwig Van Beethoven, este evento nos presenteou com momentos raros de excelente música e elevação espiritual.

Parabéns ao Maestro Geraldo Vasconcelos/Madrigal Roda Viva!!! "


Grande Público para concerto de Páscoa


A Igreja de São Sebastiao acolheu um numeroso público para assistir ao Concerto de Páscoa do "Madrigal Roda Viva". Evento que contou com o apoio da Prefeitura Municipal e do Jornal Correio da Cidade realizado com pompa e circunstância.

Com um cerimonial objetivo e bem alinhado, sob a responsabilidade da Professora Mauriceia Ferreira, o espetáculo tece inicio logo após a Missa, conforme anunciado. Todas as dependências da Igreja estavam ocupadas, inclusive os corredores laterais e a capelinha ao lado que disponibilicou um monitor de TV para os que se encontravam nesse espaço.

Posteriormente à leitura de várias mensagensw, entre elas da Camara Municial, da Secretaria de Cultura, do Trio Amadeus, e de diversos maestros, o som de "Jesus, Alegria dos Homens", da Cantata 147 de Bach anunciava uma manhã festiva.

Músicas de Handel, Bach, Pedro de Cristo, Bethoven, Manoel Dias, Padre Jose Mauricio e do compositor lafaietense Rocha Ferreira encantaram de diversas maneiras.

Muitas lágrimas de emoção quando um grande coro de crianças, formado especialmente para a ocasião, entoou o Panis Angelicus de Cesar Frank, não menos emocionante quando da execução de das das sete palavras de Cristo do compositor frances Theodore Dubois. O Barítono Talles de Matos interpretou a Quarta Palavra: "Pai, porque me abandonaste" e em seguida o tenor Daniel Lopes cantou a Sexta Palavra: "Pai, em tuas mãos entego meu espirito."

Na metade do concerto foi feita uma homenagem pelo presidente da Academia de Ciencias e Letras Douglas Henriques ao academico e membro do conselho Editorial do Correio da Cidade, Alles Milagres, falecido em novembro passado. Foi interpretado ao piano por Lidia Marzano e cantada pelo Madrigal Roda Viva uma de suas peças "Ó gloriosa Virginum".

A apoteose do concerto dicou para o final quando o coro e o quinteto de sopros fizeram com que todos os presentes vibrassem com as execuções de "Ode a alegria" de Beethoven e "Haleluyah, amen" de Handel.

Foi, sem dúvida, um espetáculo emocionante e que encantou pela plasticidade, bom gosto e técnica dos cantores e instrumentistas que foram conduzidos pela regência do Maestro Geraldo Vasconcelos.

Graças ao empenho dos cantores do Madrigal Roda Viva e a campanha de divulgação do Jornal Correio da Cidade, foi recolhida uma grande quantidade de agasalhos e brinquedos que foram imediatamente repassados aos representantes do Projeto "Roda Moinho". Arte e cidadania e solidariedade se uniram na manhã de um domingo de Páscoa. Que venham outros momentos tão magnificos.

domingo, 4 de abril de 2010

Feliz Páscoa

Que neste dia de ressureição nossos corações possam se encher de alegria e muita música.
Venham compartilhar conosco o concerto de Páscoa, na Igreja São Sebastião, às 11:00, hoje domingo de páscoa.
"Repartimos esta esmeralda que é a nossa canção colhida nesse domingo de resssureição."
A todos nossos amigos ausentes e ao mesmo tempo presentes em nossa mente nosso muito obrigado.

Feliz Pascoa a todos.
Madrigal Roda Viva

sábado, 3 de abril de 2010

Divulgação - site Jornal Tribuna Livre

http://www.jornaltribunalivre.com.br/especiais/sem-santa2010/mar2010/madrigal.htm

Divulgação - site Fato Real

Acompanhem divulgação:

http://fatoreal.com.br/index.php?l=admin_noticia/act_ver&cod=6733&cod_tipo=4

CLÁSSICOS PARA DOMINGO DE PÁSCOA

CLÁSSICOS PARA DOMINGO DE PÁSCOA

Amanhã, 11 horas, na Igreja de São Sebastião, a ressurreição de Cristo será lembrada através das músicas imortais de Bach, Handel e Beethoven entre outros. O Concerto é uma iniciativa do Madrigal Roda Viva, com apoio da Prefeitura Municipal de Conselheiro Lafaiete e do Jornal CORREIO da Cidade.
Além das vozes do Madrigal, as pessoas que comparecerem poderão apreciar o acompanhamento do Quinteto de Sopros da Banda Sinfônica de Queluz, o piano por Lidia Maria de Lana Marzano e o Coral de alunos da Escola Municipal Doriol Beato que foi montado especialmente para o evento sob a coordenação artística dos cantores e auxiliares de regência do Madrigal: Édila Shirley, Daniel Lopes e Talles de Matos.
Foram selecionadas 30 crianças do 4º ano que participaram de diversos ensaios na Escola e junto ao Roda Viva durante as duas últimas semanas.
De acordo com o Secretário e cantor, o baixo Marcos Aurélio Cunha, “a Associação Artística Madrigal Roda Viva pretende utilizar a eficácia da música para alcançar os corações dos iluminados sempre atentos à solidariedade”. Ele afirma: segundo o saudoso Gonzaguinha, uma esmola para o pobre que é são ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão; Nosso propósito não é esse, estamos buscamos o alento, o espírito da ressurreição através da fraternidade. Por isso pedimos a todos que levem agasalhos e brinquedos. Seu gesto de solidariedade será uma benção para quem tanto necessita.
No Concerto de amanhã o Roda Viva apresenta mais dois novos integrantes: Dayvid Lucian Aguiar – baixo e Alice Antonucci – contralto.
Eis o corpo de cantores do Madrigal: Sopranos: Adriana Fantoni, Dafne Valéria, Giselda Rodrigues, Jussara Cristiane, Maria do Carmo Rodrigues, Terezinha Sena e Vera Prado; Contraltos: Alice Antonucci, Andréia Marçal, Édila Shirley, Jordana Nascimento, Margarida Egidio e Valdete Matozinhos; Tenores: Adão Gomes, Agnaldo Baeta, Daniel Lopes, João Paulo e Luiz Cláudio; Baixos: Dayvid Lucyan, Diego Aguiar, José Luiz, Marcos Aurélio e Talles de Matos. A regência é do Maestro Geraldo Vasconcelos.